style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Márcio Brasil (Divulgação prefeitura)
Família Lamana brindou a obtenção de certificado que permite a venda do vinho tinto para todo o Rio Grande do Sul
Conforme afirmou o representante da Secretaria Estadual de Agricultura Alonso Duarte de Andrade, é de Santiago um dos primeiros vinhos coloniais do Rio Grande do Sul a conseguir certificado por meio do Ministério da Agricultura.
A marca de vinho tinto Lamana poderá ser vendida em supermercados de toda a região e do Estado, levando oficialmente para as prateleiras o delicioso sabor da colônia. Essa conquista amplia o leque de consumidores e abre grandes possibilidades para a Agroindústria Lamana, localizada na Vila Branca, no interior de Santiago.
A próxima etapa do empreendimento será conquistar também o selo "Sabor Gaúcho", do Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Penaf), por meio da Emater.
O proprietário da agroindústria, Antônio Henrique Lamana, recepcionou convidados para anunciar a novidade e, juntamente com a responsável técnica Rosemar Wesz, explicou todo o processo de produção e formalização de seu vinho.
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A formalização aconteceu por meio da Lei nº 12.959, de 19 de março de 2014, conhecida como Lei do Vinho Colonial, que possibilita aos produtores a oportunidade de estruturar seu negócio voltado a produzir e a comercializar o vinho elaborado na sua propriedade, em conformidade com as normas, agregando mais uma fonte de renda à família. Além disso, mantém acesa a tradição cultural da produção de uva e de vinho colonial.
PIONEIRISMO
A primeira agroindústria de Vinho Colonial do Rio Grande do Sul, a Piccola Cantina, de Bento Gonçalves, foi inaugurada em fevereiro do ano passado. A propriedade fica em Faria Lemos, no interior do município.
De propriedade da família Flâmia, a agroindústria da Serra tem, também, um selo local concedido pela prefeitura da cidade serrana. A Lei do Vinho Colonial abre possibilidades para a bebida gaúcha conquistar novos mercados.